quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21/09/2011 - 07h00

Dilma vai abordar crescimento do Brasil e iniciativa palestina em discurso na ONU

Do UOL Notícias
Em São Paulo
    Dilma sentada ao lado do presidente dos EUA, Barack Obama, antes de começar a cerimônia do grupo denominado Governo Aberto
A tradição brasileira de fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas fará com que a presidente Dilma Rousseff torne-se, nesta quarta-feira (21), a primeira mulher a desempenhar a função. Seu discurso terá como foco o crescimento do Brasil e de outros países emergentes em meio à crise financeira global e deverá abordar também a iniciativa palestina de pedir reconhecimento na ONU.

“É uma fala de esperança”, definiu a presidente em declarações à imprensa. “Tenho uma expectativa de levar a palavra do Brasil, principalmente sobre as questões relativas ao fato de ser um país afirmativo, que cresce”, disse, acrescentando que está “muito emocionada” por representar a sua nação.

Entre os temas a serem abordados no discurso, estão a luta contra o protecionismo no comércio internacional e a guerra cambial. Dilma deverá citar exemplos brasileiros para mostrar como os países podem reduzir os efeitos da crise econômica sem deixar a inclusão de lado, além de cobrar um papel maior dos países emergentes em órgãos internacionais como o Conselho de Segurança da ONU, o FMI e o Banco Mundial.

O Brasil é defensor de uma reforma no Conselho de Segurança, integrado por 15 países – cinco permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA) e dez rotativos. Para o governo brasileiro, o órgão não reflete o mundo atual, pois mantém a estrutura dos anos pós-Segunda Guerra Mundial.

Outro ponto importante deverá ser a tentativa de reconhecimento dos palestinos perante a ONU. O Brasil, que reconheceu o Estado Palestino no final do ano passado, deverá abordar o plano de Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, que desagrada aos Estados Unidos e a Israel.

Abbas deverá apresentar o pedido para que o Estado palestino seja reconhecido como membro pleno nas Nações Unidas na próxima sexta-feira. Segundo o líder, somente assim as negociações com Israel poderão ser retomadas. O Brasil já anunciou seu apoio ao plano palestino.

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